top of page
  • Foto do escritorCarla's Book Blog

Review: The Bloody Bride (The Rocchetti Dynasty #1) - Bree Porter


Série Spin Off: The Rocchetti Dynasty Volume: #1 Idioma: Inglês

Páginas: 255 Gênero: Máfia Romance Lançamento: 2020






Sinópse:

In between the towering skyscrapers of the Windy City, there lives a dark underworld where loyalty, violence and blood are all that matters. Sophia always knew her marriage would be arranged and out of her hands, but when her husband-to-be is nonother than the notorious Alessandro 'The Godless' Rocchetti, prince of the Rocchetti family and Capo of Chicago Outfit, she finds herself falling into a nightmare. The arranged marriage begins bloody and the violence does not end on their wedding day. Sophia is forced to navigate her new family, her grief, and the brutal world she knows. As well as dealing with her dangerous yet intriguing husband. Secrets and threats surround her from the Feds and criminal world alike. Including the strange occurrences surrounding her sister's death…

Alerta Gatilho: O livro contém temas relacionados a violência física.


Resenha:

Eu recebi muita indicação sobre essa trilogia. Bree Porter é uma autora jovem e desconhecida que escreveu no final de 2019 o seu primeiro livro e sem muitas expectativas o publicou no começo de 2020. A narrativa de The Bloody Bride deu tão certo que chamou atenção dos amantes de romances de máfia. O livro contado em primeira pessoa pelo o ponto de vista da heroína acompanha a história da Sophia. O livro começa com ela aos 22 anos preparando-se para casar com o Alessandro Rochetti. Aos 27 anos ele é Capo da Outfit de Chicago e um dos caras mais temidos da máfia. Trata-se de um casamento arranjado do qual a Sophia não tem outra escolha a não ser casar-se com ele. Esse livro tem ação e reviravoltas do começo ao fim. Na realidade, a autora desenvolveu uma história toda intrincada e com vários mistérios que vão brotando com o passar das páginas, e logo o leitor se dá conta de que nem tudo é o que parece. Nem os personagens e nem motivos por trás do casamento são o que parecem.

“I’m sick of you pretending to be the perfect wife. You sing such pretty words, wife, but none of them are true.”

Eu gostei muito da história e do mundo de máfia que a autora criou porque ela abriu o cenário não só para outras organizações mafiosas, mas também para o FBI e até mesmo para toda a questão política Existe uma estrutura familiar italiana formada basicamente por homens - porque as mulheres nessa família já foram morrerem, logo a Sophia após o casamento se torna a única mulher na família Rochetti.

O leitor não tem muito acesso ao Alessandro nesse primeiro livro. Como ele é contado apenas em primeira pessoa, a gente só vê o que a Sophia vê e o que o Alessandro quer que ela veja. Logo, ele se torna um personagem um tanto misterioso. Entretanto, já inicialmente a autora deixa claro que ele é um cara que não confia em ninguém e que não faz a menor questão de ser gentil com quem quer que seja. A gente não vê nesse livro um Alessandro rendido pela heroína e demonstrando vulnerabilidades. É como eu disse anteriormente, o leitor sabe o que ele pensa da heroína porque eventualmente ele vocaliza as suas impressões, mas a gente não sabe ao certo como ele se sente em relação a ela e isso é bem intrigante. Alguns momentos eu achei que ele fosse reagir de uma forma mais sensível, mas ele surpreendia com uma reação mais dura ou fria. Claro, a gente vê que ele se importa com ela porque ele se mostra bem protetor eventualmente, mas mais do que isso a gente não vê. O romance nesse primeiro livro é bem raso o que de certa forma é ótimo e bem convincente, por que trata-se de um casamento arranjado no qual a heroína morre de medo do cara. A autora vai desenvolvendo esse processo da Sophia ir perdendo o medo e confiando nele para em seguida fazê-la enxergar algumas brechas na personalidade dura do Alessandro para ir se apaixonando. Bree Porter nos apresenta mais o desenvolvimento da Sophia agora como uma Rochetti, do que o romance em si. Aliás, essa parte da personalidade da Sophia é um outro grande ponto no livro. Inicialmente, a autora nos apresenta uma mulher subjugada, amedrontada e agindo como a esposa perfeita. Afinal de contas, ela sabe que está cercada de cobras querendo pica-la. Mas como disse anteriormente, nem tudo é o que parece. O livro termina em um cliffhanger gigantesco que deixa o leitor ansioso e sem saber o que esperar para o próximo livro. Eu confesso que já desconfiava de algumas coisas, mas não sabia como estavam relacionadas e nesse sentido a autora fez um excelente trabalho. O potencial para o próximo livro é bem grande. Como a abertura da trilogia, The Bloody Bride foi excelente e espero que as sequências continuem tão boas quanto esse livro de estréia.

bottom of page