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Review: Principessa of Chicago (The Rocchetti Dynasty #2) - Bree Porter


Série Spin Off: The Rocchetti Dynasty Volume: #2 Idioma: Inglês

Páginas: 263 Gênero: Máfia Romance Lançamento: 2020





Sinópse:

In the outskirts of Chicago, there lives a royal family who have evil running through their blood and darkness in their souls. And now, they are at war. Sophia is still reeling after the shocking news that left her relationship with her family and her husband in tatters. With the birth of her firstborn looming, Sophia finds herself isolated and alone in a new environment…and haunted by the other Rocchetti women who came before her. But the FBI isn't done with the Outfit yet, and they don't plan to stop hunting down her loved ones until they are all gone. Armed with nothing but her cunning and beauty, Sophia must protect her family, her child and her husband, Alessandro, the man who betrayed her and the man she ultimately loves. The past and future collide, promising violence, unless Sophia can find a way to save everyone she loves. Or will she have to make the choice: her sister or her husband?

Alerta Gatilho: O livro contém temas relacionados a violência física.


Resenha:

Em Principessa of Chicago a gente acompanha a continuação de The Bloody Bride, romance que conta a história da Sophia e do Alessandro. Atenção, pois essa resenha contém spoilers do primeiro volume. O livro começa dois meses após os eventos de The Bloody Bride, e agora as coisas não andam muito boas para a Sophia Rocchetti.

"I guess the mask is off. No longer the little Padovino girl, but now the Rocchetti Queen."

No fim do livro passado, descobrimos que a Catherine - irmã mais velha da Sophia - não só está viva como também trabalha para o FBI e tem lutado para derrubar o crime organizado em Chicago. Sophia também descobre que o Alessandro e os Rocchetti's não apenas sabiam sobre a sua irmã, como também planejaram o casamento dela com o Alessandro Rocchetti afim de a usarem contra a Catherine. Por fim, para finalizar com chave de ouro, a Sophia também descobriu que está grávida.

O livro começa com a Sophia morando sozinha na casa recém adquirida pelo casal localizada nos condomínios fechados de Chicago e o Alessandro ainda morando na sua antiga penthouse. Os dois já não se veem a dois meses. Ela está magoada com a traição e preferiu se afastar um pouco para processar tudo o que aconteceu. Contudo, como ela se apaixonou por ele no livro passado, ela começa a sentir a sua falta e a desejar que ele se mude para a nova casa. Porém, ela não verbaliza esse desejo e assim, ele continua morando na penthouse. Para se ocupar e estabelecer ainda mais o seu papel na família Rocchetti, durante os últimos dois meses ela tem se dedicado ainda mais a eventos sociais.


A razão de eu ter dado apenas três estrelas para esse livro está exatamente nesse fato. O que aconteceu aqui é que ao meu ver a autora estendeu demais o afastamento da Sophia e do Alessandro. O primeiro livro já foi um super slow burn, o que eu acredito que tenha sido de fato importante para a história, tendo em vista que se tratava de um casamento arranjado entre duas pessoas que inicialmente nem se gostavam. O problema é que Principessa of Chicago teve ainda menos cenas de romance. Como eles estavam afastados, por um bom tempo do livro a gente não os viu juntos. Lembro que até 35% do livro só havia tido duas cenas do casal, sendo que uma delas havia sido apenas por telefone. Para um romance eu achei muito pouco.


Eu acho que esse afastamento dos dois era necessário para história e talvez o tempo de duração tenha sido realmente necessário, só que a autora poderia ter colocado pelo menos um pouco mais de interação entre eles para criar uma certa expectativa no leitor, porém ela não o fez e o resultado é que quase não houve romance.


Para suprir essa ausência, a autora focou na vida social da Sophia. Honestamente, essas foram cenas extremamente desnecessárias e sem qualquer relevância para a história. No primeiro livro eu lia as cenas porque achava que eventualmente elas se tornariam relevantes para a história, mas já no segundo livro eu percebi que elas acrescentavam muito pouco. Acredito que pelo menos metade do livro tenha sido sobre esse aspecto socialite da Sophia. Muito excesso de diálogos e de detalhes. Ou seja, entendiante.


Principessa of Chicago é na verdade mais um livro focado no desenvolvimento da protagonista. A Sophia finalmente tira a máscara e começa a mostrar a que veio. Ela não é uma personagem boba e ingênua, muito pelo contrário. Ela não só é auto suficiente, como também começa a demonstrar um importante papel dentro da família e da máfia. Nesse ponto o romance entre ela e o Alessandro começa a se encaixar novamente. O Alessandro demonstra que ele não só enxerga a real personalidade dela, como ele também a incentiva a ser quem ela de fato é. Ele não quer uma mulher submissa, ele quer uma companheira e uma parceira para todos os aspectos de sua vida. Uma mulher forte, independente e que o ajude a conquistar o papel que ele quer assumir dentro da máfia.


Eu gostei bastante dessa nova dinâmica entre eles. Só gostaria que a autora tivesse começado a desenvolver esse arco um pouco mais cedo. Apesar de tudo, trata-se de um livro importante para a história. É nessa parte que a Sophia começa de fato a entender quem ela é, aonde ela quer chegar e com quem ela quer chegar. Ressalto também que apesar de ser um romance de máfia, ao contrário de muito dos livros que vemos nesse gênero, esse livro não se enquadra como erótica. Esse não é o tipo de história que toda a conversa termina em sexo, o que eu achei positivo, pois de fato há diálogos entre eles. Se o livro tivesse sido um pouquinho mais apimentado, teria sido perfeito. Afinal de contas, esse tipo de cena também é importante para um romance, especialmente desse tipo. Não sei como será o próximo, mas pela forma que o livro acabou, acredito que será diferente. Eu tive um feeling durante a leitura de que a autora fique um pouco desconfortável com esse tipo de cena e deu pra perceber isso no livro. Porém, não se preocupem porque a química e tensão sexual entre eles pega fogo.


Confesso que gostei do Alessandro como personagem. Ele é um alpha um pouco mais moderno e sem ser tão sufocante e dominador. Ele ainda é um ponto enigmático pra mim, porém acredito que no próximo livro a gente irá de fato ver um Alessandro também sem máscaras. A Sophia é um personagem que eu gosto e desgosto. Gosto e admiro algumas de suas características, porém as negativas pesaram nesse livro. A Sophia é de fato materialista, vaidosa, um tanto superficial, manipuladora e com ânsia de poder. Entretanto, é interessante ver uma heroína que seja um pouco mais dark do que o usual.


Enfim, como disse previamente, confesso que esperava um pouco mais de romance em Principessa of Chicago e como disse, acho que realmente isso pesou muito para a história, mas acho que foi um livro que nos preparou para o próximo. No volume passado a gente viu uma Sophia subjugada e perdida no seu papel na família Rocchetti. Em Principessa of Chicago, vimos uma Sophia se encontrando para agora - no último livro - ela se tornar quem ela quer ser. E claro, juntamente com o Alessandro lutar contra tudo e todos e ela finalmente se tornar a Rainha da máfia de Chicago.

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