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Review: Talvez Um Dia - Colleen Hoover


Título Original: Maybe Someday

Editora: Galera

Páginas: 368

Lançamento: abril 2016

Gênero: Romance, Contemporâneo, New Adulto.







Sinópse:

Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex-melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido.
Sydney encontra abrigo na casa de Ridge, um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora.

Resenha:

Colleen Hoover mais uma vez surpreende. Eu realmente fico impressionada com a capacidade dela de inovar e criar histórias com pegadas diferentes. Na maioria da vezes os autores tem determinados padrões que se repetem em todos os livros. Mas isso não acontece com a Colleen. Ela não só difere por completo a personalidade dos seus personagens como também sempre inova no plano de fundo e dramas que movem as histórias. Ela não é uma autora que segue os outros e escreve mais do mesmo. Ela é do tipo que cria os padrões para os outros seguirem.

O que mais me impressiona é a qualidade das histórias. Parece que ela coloca tudo de si e mais um pouco em tudo que escreve. Ela cria os personagens e vive a vida de cada um deles.


Eu já nem sei mais qual é o meu livro dela favorito, porque cada um deles me tocou de formas diferentes. Mas com certeza, Talvez Um Dia é um dos meus três favoritos e provavelmente é o livro mais sensível e rico em detalhes que ela já escreveu. Para mim, ele tem tudo o que um livro precisa ter para ser perfeito.


Aqui a gente tem a Sydney e o Ridgey. Ambos são adoráveis e já logo no começo se tornam extremamente queridos. Ela foi uma das personagens femininas mais fofas e coerentes que eu já "conheci". E ele além de sexy é também extremamente correto, altruísta e compassivo.


Os dois são vizinhos e todos os dias as 20h a Sydney vai para a varanda vê-lo tocar violão. Até que um dia ela descobre que o seu namorado a tem traído com a sua colega de apartamento e se vê sem nenhum lugar para ficar. Ele a convida para morar em seu apartamento com a condição de que ela o ajude a escrever músicas para a sua banda. Sem muita saída, ela acaba aceitando. Eles se sentem completamente atraídos um pelo o outro, mas o problema é que a Sydney acabou de sair de uma relação machucada e ele tem uma namorada de 5 anos da qual ele é completamente apaixonado e leal. Qualquer coisa além de amizade se torna impossível para eles.


A música acaba fazendo-os se conectarem de uma forma muito mais profunda e logo a atração física, se torna um sentimento que os consume. No entanto, eles sabem que não podem fazer nada em relação a isso. Ela porque sabe que ele ama a namorada e se recusa a ser uma Tori (a sua ex amiga que a traiu com o seu ex namorado). E ele porque é fiel e leal a namorada que tanto ama. Só que nem tudo é tão preto no branco. E é isso que eles vão descobrir.

"Ei coração, você está ouvindo? Eu e você estamos oficialmente em guerra."

Mas não se preocupem. Porque apesar da situação, a Sydney não é do tipo que sai por ai curtindo roubar o namorado das outras e nem ele é do tipo sacana. E o interessante é que nem a namorada é uma chata da qual acaba ajudando o leitor a criar certa antipatia para termos uma desculpa para torcermos pela a "outra". Ela é extremamente fofa ao ponto de entendermos perfeitamente o porque do Ridge ama-la tanto.


Querem um conselho? Embarquem nessa história porque ela é linda e emocionante. Mostra que a gente não manda no coração e as vezes por mais que lutemos contra, não tem como fugir dos sentimentos. A única coisa que podemos é controlar são as nossas ações e não fazer com os outros o que não gostaríamos que fizessem conosco. E também preparem os lencinhos porque você não vai chorar pouco não.

"Como sempre, eu aprendi que não podemos dizer ao coração o que fazer, quando, quem e como devemos amar. O coração faz o que diabos ele quer fazer. A única coisa que podemos controlar é se vamos dar as nossas vidas e as nossas mentes a chance de eles alcançarem os nossos corações ".

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