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Review: Cruel Money (Cruel #1) - K.A. Linde

Editora: K.A. Linde Inc Língua: Inglês

Páginas: 340 Gênero: Romance, Contemporâneo, Adulto. Lançamento: Janeiro de 2019.






Sinópse:

Natalie Bishop deveria ter sido um caso de apenas uma noite. Até o momento em que ela saiu do oceano na minha casa de praia nos Hamptons completamente nua. No minuto em que a vi, soube que não conseguiria me afastar. Ela afirma que está aqui apenas para vigiar a casa enquanto ela passa por reformas. Que ela não tem interesse algum em reacender o nosso fogo. Mas cada um dos seus olhares prova que isso é mentira. Eu não me importo que eu seja da realeza de Manhattan e ela uma empregada. Apenas que ela está passando um tempo na minha casa de verão. E comigo.

Resenha:

Cruel Money é o primeiro livro da trilogia Cruel da K.A. Linde. A obra tem a marca registrada da autora no que diz respeito a histórias cheias de reviravoltas e up’s and down’s. Linde nos apresenta nesse romance uma clara mistura da série Gossip Girl com o filme Segundas Intenções. A história nada mais é do que uma mulher simples e sem boas condições financeiras tentando sobreviver em meio a poderosa e inescrupulosa sociedade nova yorkina.


O livro tem um prequel que nos abre a história e nos mostra de onde esses personagens vem e o que aconteceu quando eles se conheceram 6 anos atrás.


Natalie é uma escritora de ficção de 24 anos tentando desesperadamente escrever o seu primeiro grande livro de sucesso. Porém, enquanto isso não acontece, ela precisa sobreviver. Logo, enquanto ela escreve os seus livros, ela também trabalha para pessoas ricas como uma espécie de vigia de casas de alta temporada.


Por uma coincidência do destino, a Natalie é contratada para vigiar a casa da mãe do único homem que realmente marcou a sua vida. Penn Kensignton. Ao longo dos últimos 6 anos, Penn se tornou uma lembrança saudosa, porém mais do que tudo, uma lembrança amarga. Em um momento de frustração por ter o seu último livro rejeitado pelas as editoras com críticas extremamente ríspidas, a última coisa que Natalie gostaria é de precisar lidar com os joguinhos manipuladores do Penn.


Entretanto, ele aparece de surpresa junto com quatro amigos na casa da sua mãe nos Hamptons (Nova York) para passar o fim de semana. Concidentemente, essa é justamente a casa aonde a Natalie atualmente se encontra.

Embora ela fuja e tente evitar, o Penn mexe com ela como ninguém nunca foi capaz, e depois de muita insistência ele consegue convencê-la a deixa-lo ficar com ela na casa, pois ele também está tentando escrever o seu livro de filosofia e precisa da paz que o lugar oferece. Logo, ambos começam a estabelecer uma espécie de rotina e pouco a pouco vão se reaproximando.


Natalie é uma protagonista forte, determinada, pé no chão, mas que por vezes beira a antipatia. Linde a caracterizou um tanto juvenil e ingênua. Acredito que a intenção seja a de mostrar a evolução da personagem ao longo da trilogia com os tombos que ela vai levando.

Penn é um cara meio que divido em duas personalidades. Uma é a do cara rico, privilegiado que desfruta do melhor que o dinheiro pode oferecer e vive em meio a elite de Nova York. A outra personalidade é a do cara que não quis corresponder às expectativas dos pais, quis seguir o seu próprio caminho como Professor de Filosofia e, que de certa forma, repudia a vida de aparências do Upper East Side.


Confesso que tive alguns problemas com esse personagem. Não categorizo o Penn como um personagem carismático e nem mesmo cativante. Na realidade, o Penn é um personagem frustrante. Um tanto juvenil – apesar dos seus quase 30 anos - e completamente fraco. Por diversas vezes, era irritante ver a forma como ele se comportava e lidava com as situações. E isso é novidade para a autora. Aliás, ela mesma escreveu isso. A Linde quis de propósito que o seu protagonista masculino fosse dessa forma. Porém, diria que nenhuma dessas características vindo de um personagem da K.A. Linde me surpreende. Quem já leu a série Avoiding sabe bem o que estou dizendo. Conhecida por desmontar personagens caricatos e nos apresentar personagens extremamente falhos, ela não tem medo de arriscar, pois qualquer que seja o caminho que o personagem seguir, ela irá invocar algum sentimento no leitor. Seja paixão, irritação ou até mesmo ambos. E é justamente pelo o fato de não ter gostado dos seus personagens e eles serem tão irritantes que eu acabei me prendendo a história e assim precisarei ler as sequências para ver se esses personagens irão eventualmente evoluir e encontrar o seu caminho.


Eu não senti muita conexão entre os personagens no que diz respeito ao romance. A química e a atração estavam lá, mas eu não senti tanto o envolvimento emocional entre os dois. Faltou alguma coisa, que não sei especificar, pois não foi como se a autora não tivesse construído a base do relacionamento. Talvez seja porque simplesmente não bateu para mim. Entretanto, a história tem potencial para mais e é isso que quero ver no livro seguinte.


Trilogia Cruel


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