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Resenha: Traitor Born (Secondborn #2) - Amy A. Bartol


Série: Secondborn

Volume: #2

Idioma: Inglês

Páginas: 309

Editora: 47North

Gênero: Romance, distópia, new adult.

Lançamento: Abril de 2018.






Sinópse:

Secondborn Roselle St. Sismode was pressed into military service to battle the rebel uprising threatening the society that enslaves her. Now, powerful factions conspire to subvert the lines of succession, positioning Roselle to replace her mother as leader of the Republic’s armed forces. But the woman who bore her would sooner see Roselle dead than let her usurp her firstborn brother’s command.
The deadly war of intrigue between her new masters and her ruthless family is but one conflict challenging Roselle. A soldier for the rebellion has drawn her into a rogue army’s plot to overthrow the Republic and shatter its brutal caste system. Targeted by assassins and torn between allies, Roselle’s loyalty, love, and honor will be tested in the greatest battle of—and for—her life.

Resenha:

Traitor Born - sequência de Secondborn - continua exatamente do ponto em que o anterior parou com a Roselle agora no "Fate of Viirtues" sobre a proteção do Fabian Bowie, líder de todos os Fates.


Esse volume tem um tom mais misterioso do que o anterior. Já um pouco mais imerso nesse mundo, nós leitores conseguimos nos envolver mais com a história da Roselle e os seus vários aliados.

Aliás, falando nisso, além dos inimigos, esse livro também foca bastantes nos seus aliados. No livro anterior nós vimos que a Roselle tem dois grandes inimigos. Agent Crow e principalmente a sua mãe que a quer morta para que o seu filho mais velho não corra risco de perder a posição para a Roselle como futura líder dos Swords.

Dessa forma, para se proteger, ela forma algumas alianças. Uma delas The Rose Garden Society - que envolve o Clifton - quer derrubar os líderes do Fate of Swords para que a Roselle assuma o lugar como a líder suprema do seu povo. A outra facção The Gates of Dawn, a que encontra-se atualmente em guerra com os ouros Fates quer derrubar toda a estrutura dos Fates of the Republic para que todas as pessoas possam ser livres e donas do seu destino. Dune e Reykin são dessa última facção.

"Whose side are you on, Roselle?" - Reykin "My side" - Roselle

Percebendo que se encontra em um emaranhado de gente poderesa e sem ter em quem poder realmente confiar, ela logo precisará se decidir se quer lutar pela mudança de liderança ou pela mudança do mundo, e talvez no meio disso tudo decidir quem das pessoas que ela ama, ela precisará trair.

Eu gostei mais desse livro do que do anterior. Ele tem mais segredos, reviravoltas, traições e a história se torna mais encorpada. Nós não só passamos a conhecer melhor personagens que vimos brevemente em Secondborn como também temos a oportunidade de ver a Roselle ganhar mais força como protagonista e o desenvolver da grande super heroína que ela vem se tornando. Um guerreira extraordinária e de um coração gigantesco. E meu ela sabendo que o seu coração é a sua maior fraqueza diante dos seus inimigos, ela contiua leal a quem ela sempre foi.

“If you hurt her, I’ll rip your heart out.” - Hawthorne “It’s already gone." - Reykin

O romance volta com tudo e conforme havia previsto, o enredo de fato se desenvolve para a formação de um retângulo amoroso. O Reykin entra com força total e rouba pra si uma boa parcela do coração da Roselle. Entretanto, eles tem um relacionamento conflituoso. Embora haja sentimentos, eles não são realmente verbalizados, pelo o contrário.

"What would you do... if I stopped helping you. Would you turn me in?" "I 'd never turn you in Roselle. You know too much. I'd kill you myself. You're too much a liability for me to leave your death in the hands of the Fates Repuplic."

Dessa vez o Reykin é o pretendente que mais aparece nesse livro, Ele não só é um baita guerreiro como também é capaz de enfrentar a Roselle de igual para igual seja lutando ou não. Ele é mal encarado, reservado, orgulhoso, destemido. Ele protege a Roselle contra tudo e todos e o relacionamento deles é uma coisa que se desevolve mais devagar, até porque existe a figura do Hawtorne.

It should feel like nothing. You said that you don't have a heart - that you don't care about me.

Apesar do Hawthorne ter se tornado Firstborn e estar envolvido com um mundo novo, e consequentemente aparecendo pouco no livro, a Roselle tem sentimentos por ele. O Clifton também não aparece muito, o que não quer dizer que ele tenha desistido dela, pelo o contrário, ele a quer pra si. No entanto, para a Roselle não há exatamente um conflito tão grande de sentimentos. Ela sabe o que sente por cada um e as coisas vão acontecendo naturalmente. Estranhamente, essa é a parte do livro que eu mais gostei. Poderia ter se tornado chato e desgantante, mas foi interessante ver o desenrolar de tudo. No volume anterior, o leitor meio que se apega ao Hawthorne, afinal de contas a história se desenhou para o romance dos dois e ele é também um personagem legal. A figura do Clifton foi interessante para trazer um conflito. Afinal, ele é sedutor, poderoso e como os outros, devotado e protetor da Roselle. No entanto, nesse livro o Reykin que nós pouco vimos em Secondborn ganha muita força e ele vem pra redesenhar toda a formação desse romance. Conforme a história ia se desenvolvendo eu ia vendo quem ia me conquistanto mais. Quando o livro acabou eu já tinha o meu preferido. Vamos ver o que acontece no próximo livro.

"Whatever you want Roselle. I'll fight for it. For you. - Hawthorne"

Enfim, esse livro foi melhor. Infelizmente, ainda um tanto complicado em relação a linguagem futuristica que a autora adotou para essa série. Realmente, eu tive e ainda continuo tendo dificuldades para entender e visualizar algumas coisas e dificilmente acredito que isso não vá mudar no próximo e último volume.


Inclusive, agora é o melhor momento para ler a trilogia, pois ela já encontra-se completa. No entanto, friso que li a série em inglês, pois ela ainda não foi publicada no Brasil.

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