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Resenha: Secondborn (Secondborn #1) - Amy A. Bartol


Série: Secondborn

Volume: #1

Idioma: Inglês

Páginas: 321

Gênero: Romance, distópia, new adult.

Lançamento: Agosto de 2017






Sinópse:

On Transition Day, the second child in every family is taken by the government and forced into servitude. Roselle St. Sismode’s eighteenth birthday arrives with harsh realizations: she’s to become a soldier for the Fate of Swords military arm of the Republic during the bloodiest rebellion in history, and her elite firstborn mother is happy to see her go.
Televised since her early childhood, Roselle’s privileged upbringing has earned her the resentment of her secondborn peers. Now her decision to spare an enemy on the battlefield marks her as a traitor to the state.
But Roselle finds an ally—and more—in fellow secondborn conscript Hawthorne Trugrave. As the consequences of her actions ripple throughout the Fates Republic, can Roselle create a destiny of her own? Or will her Fate override everything she fights for—even love?

Resenha:

Amy Bartol tem experiência com livros Young Adult’s. Há um tempo atrás, li uma série dela sobre anjos do qual lembro ter gostado bastante na época. Diante disso, e da premissa do enredo da sua mais nova série distópica, eu me vi interessada em conhecer essa história. Em uma análise superficial, eu diria que esse primeiro livro apesar de nos apresentar uma boa história e bons personagens, se mostrou um tanto confuso.

Firstborns rule society. Secondborns are the property of the government. Thirdborns are not tolerated. Long live the Fates Republic.

A história é distópica e envolve uma sociedade com algumas particularidades diferentes. Confesso que achei o conceito um tanto quanto confuso. Eu terminei o livro sem entender com muita clareza a estrutura dessa tal sociedade. Acredito, que tenham sido muitos elementos e entender o que é cada um deles dentro desse sistema foi um tanto desafiador.

Ademais, a Amy Bartol nos mostra um mundo futurístico repleto de muitas novas tecnologias e sendo sincera, também achei essa parte meio confusa. Por alguns momentos eu tive uma certa dificuldade de visualizar e entender os conceitos que ela havia criado. Isso, por vezes, me deixava meio perdida. Claro, ela explica todas as coisas novas, porém não acho que ela tenha tido muito sucesso em se fazer entender em alguns momentos.

Entretanto, essas são as minhas únicas ponderações negativas. Esse mundo distópico é interessante e os personagens carismáticos e tem bastante ação e romance. Amy Bartol nos apresenta um mundo em que a sociedade é divida em nove “Fates of the Republic” e cada um desses Fates é responsável por alguma coisa. Por exemplo, o “Fate of Diamonds” é responsável por gerar entretenimento; o Fate of Suns pela a agricultura; o “Fate of Atoms” é responsável pela a medicina e ciência e por ai vai. E dentre todos esses nove existem dois de extrema importância: o “Fates of Swords” que é responsável pela a segurança e o “Fates of Virtue” que concentra toda a estrutura política e de poder dos “Fates of the Republic”, e é nele que se encontra o líder que governa todos os outros Fates.


Essa sociedade é liderada apenas pelos “Firstborns”, que é o primeiro filho. Apenas os Firstborns podem procriar e eles só podem ter no máximo dois filhos. O primeiro será sempre o que irá herdar não só o dinheiro e prestígio, mas também o poder. Os Secondborn precisam passar por uma cerimônia de transição aonde eles deixam a sua família e antiga vida para trás para irem exercer algum tipo de trabalho para sociedade. Depois da cerimônia eles praticamente viram escravos. A eles não é permitido ter muita liberdade, escolhas, relacionamentos, filhos, dinheiro e no caso dos Swords, ainda precisam viver em quartéis. Não é permitido ter o terceiro filho, e caso essa regra seja descumprida, eles são executados se forem descobertos.

Dentro desse cenário a autora nos conta a história da protagonista Roselle St. Sismode. Ela é uma Secondborn filha da poderosa Líder política do Fate of Swords. Ela foi criada sem qualquer atenção e afeto. A sua mãe só se importa com o seu irmão mais velho que um dia irá suceder o seu lugar como líder.

"... and you did this alone?""I do most things alone, Hawthorne.""You don't need anyone, do you?""That's not true. I desperately need someone I can trust."

O livro basicamente começa com ela já aos 18 anos fazendo a transição e deixando tudo para trás para se juntar aos outros Secondborns do Fate of Swords nos quartéis. Porém, ninguém espera que ela vá sobreviver por muito tempo. Além de acharem que ela é mimada, e que não aguentará as novas dificuldades, a sua mãe tendo colocado a Roselle na última base da hierarquia de soldados, ela precisará lutar nas linhas de frente da guerra.

The thing about beatings, Firstborn Houser is that if you have to take one, it's best to take a severe one. That way, you don't remember it.

No entanto, apesar das pessoas a terem visto crescer através das várias câmeras instaladas no castelo transmitindo toda a sua vida para todos os mundos, ela cresceu sobre o rígido treinamento do seu mestre Dune, tornando-se uma guerreira forte, letal e provavelmente uma das melhores já vistas.

Na sua nova vida ela precisará se adaptar a novas situações e pessoas querendo prejudica-la. No entanto, ela também faz novos amigos e aliados e de repente, se vê envolvida com várias facções poderosas que precisarão dela para conquistarem os seus objetivos.

Obviamente, sendo a Amy Bartol, também existe romance. Na verdade, é mais uma espécie de triângulo ou diria que até mesmo um retângulo amoroso. Entretanto, o principal interesse amoroso da Roselle é o também Secondborn, Hawthorne. Alem dele há também o Clifton, um Firstborn militar poderoso que coloca a Roselle de baixo das suas asas. E ainda tem o Reykin, apesar dele aparecer pouco, por enquanto. Apesar de não demonstrar interesse, o Hawthorne conhece bem a Roselle, pois a acompanhou pela a televisão desde criança. Agora, os dois morando juntos no quartel, ele a ajuda nos seus novos desafios e a protege de antigos e novos inimigos.

I'm inexplicably linked to this man, as if he owns pieces of me - shards of my heart. The intimacy existing between us was forged in battle and by circunstance, sealed by a searing need for something real to cling to in a world of disposable people.

A Roselle é uma personagem bem carismática. Inclusive, achei ela boa até demais. Ela tem todas as características que o leitor poderia gostar. Ela é uma espécie de guerreira com pequenas pitadas de donzela em perigo. Ela é solitária. A protagonista cresceu basicamente cercada apenas do seu Mestre Dune. Ela não tem amigos. O sua mãe a despreza, o seu pai vive afastado e o seu irmão mais velho não pode se aproximar dela. Logo, quando ela deixa tudo para trás e é introduzida a essa nova vida, o seu mundo vira do avesso.

"You're biased. You've loved me since I was nine." I tease him. "I have. I still do - love you."

Repleto de romance e ação, o livro segue em um ritmo eletrizante que faz o leitor ficar vidrado nas páginas querendo saber o que acontecerá em seguida. Eu gostei do livro apesar das ressalvas acima, e considero que seja uma boa abertura para essa série. Ela tem potencial e acredito que os livros seguintes sejam menos confusos e mais intensos.

Inclusive, agora é o melhor momento para ler a trilogia, pois ela já encontra-se completa. No entanto, friso que li a série em inglês, pois ela não foi publicada no Brasil.

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