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Review: Thy Kingdom Come (Deliver Us From Evil #1) da Monica James


Idioma: Inglês

Páginas: 410

Editora: Independente

Gênero: Romance Contemporâneo, Máfia.

Lançamento: Fevereiro de 2021.






Sinópse:

Monstros são reais.
Quando eu tinha cinco anos, vi minha mãe dar o seu último suspiro - um suspiro roubado por três monstros.
Nunca escolhi esta vida. Meu pai diz que é meu direito de nascença, mas tudo que vejo é uma maldição. É por causa do nome Kelly que minha mãe foi morta pelos Doyles - nossos inimigos em Dublin e que estavam agora, com os dias contados.
Todos em Belfast temem a minha família, especialmente eu. Eu sou Puck Kelly, também conhecido como Punky; o tipo de cara que você não vai querer trair.
Eu não tenho sentimentos ou emoções. Eu nunca tive ... até ela entrar em meu mundo. Babydoll é uma mentirosa e uma ladra, mas eu não consigo ficar longe dela. Nós dois prosperamos na escuridão porque é onde os nossos demônios conseguem jogar.
Sem mais mentiras, dezesseis anos depois, aqueles monstros ainda assombram os meus sonhos. Mas todo monstro tem medo de alguma coisa... e essa coisa sou eu.
Chega de me esconder nas sombras porque estou caçando você.

Corram, pequenos monstros, corram.

Resenha:

Thy Kingdom Come é um dos livros atuais de máfia que foi lançado em 2021, e que tem sido bastante recomendado, por isso me chamou a atenção e acabei lendo-o. Esse livro faz parte de uma trilogia. E essa história é ambientada na Irlanda. Existem dois grupos rivais, um que comanda a região de Belfast e o outro que comanda Dublin. O nosso protagonista é filho do chefão da máfia de Belfast e a história desse primeiro volume é mais centrada nessa parte. Confesso pra vocês que esse universo de máfica criado pela autora não me cativou muito. Essa não é uma máfia tão poderosa e tão acima da lei como as que a gente costuma ver em outros livros. Achei bem fraca.


Na verdade, achei esse livro como um todo bem fraco. Infelizmente, ele não funcionou para mim. O que me deixou surpresa porque ele tem várias resenhas elogiando-o bastante, mas pra mim não encaixou. Mas vamos primeiro a parte boa.


O livro tem várias reviravoltas. Algumas previsíveis e outras nem tanto. Quando você começa a seguir uma linha de raciocínio, a autora dá uma cartada e lhe mostra que estava brincando com a sua cara. rsrs Nesse sentido, achei o livro bom e, honestamente foi a única coisa que me fez querer continuar. Aliás, levei anos pra terminar essa história e no fim, até cogitei partir para o segundo volume para ver no que ia dar, mas sinceramente, fiquei com receio da leitura se tornar tão arrastada quando o primeiro.


Sobre os aspectos negativos os principais para mim foram dois: o romance e a escrita. Achei o protagonista raozoável, mas a heroína é muito sem gracinha e a história deles se desenvolveu de forma estranha, e honestamente, foi bem forçado. O cara passou a vida inteira sem se interessar por ninguém e, de repente, se sente incrivelmente atraído por essa menina que não apresenta nada de tão intrigante assim. Claro, ela esconde o que ela é, mas o que o fez se apaixonar por ela tão rápido sendo que ele nem a conhece?! Sei lá, não bateu pra mim. Aliás, os personagens como um todo são fracos também. O Punk é mto denso, mas nem um pouco interessante. Apesar de também termos o ponto de vista da Babydoll, ela se mantém enigmática o livro inteiro quanto a quem ela é e o que ela está fazendo e isso me afastou da personagem como um todo, ou seja, zero conexão com esses personagens.


Outra ponto negativo para mim foi a escrita, embora isso tenha sido mais uma limitação minha do que um "erro" da autora por assim dizer. Como a história se passa na Irlanda e é contada em primeira pessoa, o inglês desse livro é em irlandês e o problema disso é que ele não é um sotaque fácil. Ele é muito diferente e não somente na forma escrita das palavras, mas também dos significados. E autora foi a fundo nisso inclusive, fez um ótimo trabalho porque realmente, me sentia na Irlanda. Felizmente, essa parte ficava mais restrita aos diálogos, a parte "pensada" era mais comum. Já li alguns livros com sotaque irlandês e eventualmente até me acostumava, mas nenhum deles foi tão carregado como esse.

“Shall we get a wee pint before we head home?” I smirk because there’s no such thing as a wee pint when Rory is involved. “That sounds a bitta craic, but I can’t. If I don’t get home, my aul’ fella will be ragin’.

Resumidamente falando, essa é uma história de vingança. O protagonista atualmente com 21 anos, viu quando criança a mãe ser brutalmente assassinada e, óbviamente, isso o afetou de todas as formas. Ele cresceu com o objetivo de se vingar dessas pessoas custe o que custar e ele acredita que sabe quem são os culpados. No meio disso tudo tem uma teia de mentiras, armações e até mesmo um romance, embora de alguma forma, esse último não tenha sido ao meu ver, o ponto principal da história.


Fiquei um pouco decepcionada porque tinha altas expectativas para esse livro, mas no fim, achei a história tinha potencial, mas que não foi tão bem explorado, e ainda personagens que não me cativaram.

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