Nome Original: The Assistant
Idioma: Inglês
Páginas: 328
Gênero: Romance, contemporâneo, adulto.
Lançamento: Maio de 2019
Sinópse:
At forty-two, I’m married to my best friend, and we have two beautiful children.
Everything about my life is perfect until my father gets sick.
Before: I owned and operated a massively successful women’s shapewear company.
After: I stay home with my family because I’ve learned the importance of time.
Before: My husband could rely on me to take care of everything.
After: I hire him the perfect assistant.
My entire life can be summed up in before and afters, but something happens in the middle.
A meeting.
And it changes the course of everyone’s lives forever.Resenha:
Com algumas surpresas e reviravoltas intrincadas, infelizmente esse é o tipo de livro que quanto menos falarmos sobre o enredo, melhor será para o leitor que assim poderá obter uma experiência mais intensa. No entanto, eu posso falar sobre o que eu pessoalmente senti com esse livro.
Estranhamente eu não vivi com esse livro a mesma experiência que muitos viveram. Inclusive, isso foi um tanto frustrante, tendo em vista o tanto que esse livro impactou algumas pessoas. Infelizmente isso não aconteceu comigo.
Embora a autora tenha um excelente dom com as palavras, ela criou uma história que eu pessoalmente tive uma certa dificuldade de comprar e, por conseguinte, conseguir me envolver inteiramente.
Na verdade, achei tudo muito irreal. Todo mundo era muito perfeito. A Jesse é a mãe e a esposa perfeita. O Emery o marido e o pai perfeito. Os filhos perfeitos. O casamento também perfeito. E nada disso existe. Por uma boa parte do livro nada parecia normal e foi nessa linha que a autora me perdeu.
Não foi um livro emocionante. Não senti o soco no estomago e nem sequer consegui me envolver com os personagens. Com a intenção de manipular o leitor a seguir por uma linha de raciocínio a fim de obter uma grande revelação, a autora acabou por deixar os personagens “distantes” e isso me impossibilitou de conectar com os personagens.
A história ia e voltava entre o passado e o presente nos mostrando um ponto específico da vida da Jesse a fim de podermos entender o presente. Entretanto, a autora nos levava por um caminho, mas insistia em voltar em um ponto do passado da protagonista que eu eventualmente achei chato e maçante. Logo, por um bom tempo isso cortou o clima da história.
O livro vai transcorrendo pelo o ponto de vista da Jesse, do marido dela Emery e da nova assistente do marido chamada Charlotte. O ponto de vista da Jesse e do Emery são contados em primeira pessoa, já o da Charlotte é contado na terceira. No entanto, o ponto de vista predominante é mesmo o da Jesse.
E sobre o que é a história? Falando bem por alto, para não correr o risco de entregar muito do enredo, o livro começa com a Jesse resolvendo se afastar da sua empresa a fim de poder passar mais tempo com a sua família. Como ela perdeu o pai recentemente, ela resolveu estar mais presente na vida do marido e dos dois filhos adolescentes.
A Jesse é uma bela mulher de 42 anos casada com o Emery há mais de 20 anos. Ambos se conheceram na faculdade e logo se casaram. Construíram a vida juntos, tiveram dois filhos e hoje ela é dona de uma empresa e ele é um grande arquiteto de Boston, juntos os dois se deram muito bem, tem um ótimo padrão de vida e um casamento sólido.
Como a Jesse resolve se afastar da empresa, ela sugere que o Emery contrate uma assistente para ajudá-lo nas questões do trabalho e nesse cenário, entra a Charlotte. Uma bela mulher de 32 anos, super dedicada que não só corresponde como também supera todas as expectativas do casal. E é aqui que eu paro. Acredito que mais do que isso o leitor não precisa saber. Não tem como falar muito sobre o que exatamente é a história porque o leitor precisa não ter conhecimento de certos elementos para poder assim, se envolver com as reviravoltas do livro.
Realmente, não foi o que eu esperava e a minha experiência acabou não sendo tão positiva. Mas não deixe que a minha resenha lhe desestimule porque afinal de contas, livro é uma coisa subjetiva. O que pode funcionar ou não para mim, pode pode funcionar ou não pra você. Ele tem tido uma aceitação muito grande, logo pode ser que a sua experiência seja muito diferente da minha. Nesse sentido, deixo a critério do leitor decidir por si mesmo.