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Resenha: Verity - Colleen Hoover


Idioma: Português

Páginas: 320

Editora: Galera Record

Gênero: Thriller Psicológico, adulto.

Lançamento: Março de 2020.






Sinópse:

O amor é capaz de superar a pior das verdades?
Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história… E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.
Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?

Resenha:

Confesso que quando li a sinópse desse livro eu fiquei não apenas surpresa, mas também um tanto cética quanto ao talento da Colleen Hoover para escrever thrillers, e obviamente me questionei se ela seria tão boa nesse gênero quanto ela é com romances. De qualquer forma, admiro a capacidade de um escritor de se reinventar e sair da sua zona de conforto e isso é algo que a Colleen vem fazendo nos últimos anos, então por mais que Verity não fosse tão bom, essa iniciativa aos meus olhos já seria válida.

“Distintamente sinistro, com um verdadeiro toque de Colleen Hoover. Estive esperando um thriller como esse por anos.” – Tarryn Fisher, coautora da série Nunca Jamais

No entanto, confesso que a Colleen surpreendeu com esse livro. Não imaginei que fosse gostar tanto assim da história. Ela foi intrigante do começo ao fim e como em todo bom thriller, a autora apresentou algumas reviravoltas e surpresas bem interessantes e inteligentes. Inteligentes não apenas pela narrativa em si, mas pela a capacidade de fazer o leitor se transportar para a história, nos deixar com medo e desconfiados de tudo e todos. Inclusive, essa é aquela história que provavelmente você se encontrará não apenas chocada e tensa, mas também enojada com determinadas situações.


Lowen Ashleigh é uma talentosa, porém desconhecida escritora lutando para conseguir sobreviver na profissão. No entanto, um dia o jogo vira e lhe é oferecido uma grande oportunidade. Verity Crawford é uma autora best-seller que encontrou o estrelato através de uma série de suspense mundialmente famosa. Porém, recentemente ela sofreu um acidente e encontra-se impossibilitada de terminar os três últimos livros da série. Assim, o marido de Verity juntamente com o editor dela, propõem a Lowen que ela termine a série como "ghostwriter". Apesar da proposta não se tratar de um de seus livros, Lowen acaba aceitando na esperança de que essa oportunidade possa futuramente lhe abrir novas portas. Dessa forma, Jeremy - marido de Verity - convida Lowen para se hospedar temporariamente em sua casa, afim de destrinchar todo o escritório de Verity, e assim, poder encontrar as notas e todo o material que ela precisará para continuar a história. É nessa busca que a Lowen acidentalmente encontra o manuscrito não finalizado de uma autobiografia da própria Verity. Curiosa para entender a mente por trás da narrativa tão macabra da série de livros, Lowen secretamente começa a ler o manuscrito, porém o que ela encontra é algo totalmente inesperado e, de repente, Lowen vê a sua vida completamente embolada a vida da Verity. Vivendo na casa dela, escrevendo a história dela e se apaixonando pelo marido dela. No entanto, a medida que ela lê o manuscrito e começa a encaixar o que tem lido aos fatos que Jeremy vem lhe contando, ela se vê enrolada em uma teia de mistérios, mentiras e uma realidade da qual ela não esperava encontrar. Não espere personagens carismáticos em Verity. Na verdade, eles instigam a nossa desconfiança, são estranhos e meio enigmáticos. Mas o interessante dessa história é que o leitor não precisa exatamente se conectar aos personagens, pois a narrativa perturbadora que a autora vai desenvolvendo página por página já é suficiente para nos prender a história. Verity é focado basicamente em três personagens e o livro é contado pelo ponto de vista da Lowen, porém o leitor tem acesso a mente da Verity através do manuscrito. Essa dualidade de pontos de vista enriquece bastante a história, porque embora ambas sejam bem diferentes, também existem algumas similaridades entre as personagens. Enfim, isso é um thriler psicológico, porém há também uma história de amor no livro, contudo ressalto que não se trata de um romance. Como disse anteriormente, é algo bem diferente do que a Colleen Hoover costuma escrever. Pessoalmente já havia um tempo que não lia um livro dela, pois as suas últimas histórias não funcionaram muito para mim, mas Verity me surpreendeu bastante, inclusive acho que a autora deveria investir mais nesse gênero. Minha nota felizmente é 5! Na verdade, devido ao final eu daria 4.5. Não irei elaborar muito em cima disso para não correr o risco de revelar demais, mas não é que o final não tenha sido bom e surpreendente, mas esperava algo mais concreto. Contudo, a Colleen fez com êxito o que a proposta do livro promete, nos deixar tensos, presos a história e tentando adivinhar a todo o momento o mistério por traz de tudo. Por isso, nota 5.

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