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Review: Struck From The Record (Record #4) - K.A. Linde


Editora: K.A. Linde INC Língua: Inglês

Páginas: 376 Gênero: Romance, Conteporâneo e Adulto.

Lançamento: Junho de 2016






Sinópse:

Clay Maxwell é um homem inteligente, sagaz e com uma aparência que justifica o seu jeito mulherengo de ser. Muitas mulheres dividiram a sua cama, mas apenas foi sempre constante, Andrea. As regras deles eram simples. Quando eles estão juntos, são apenas o dois. Quando estão separados, vale tudo. E funcionou. Por dez anos. Mas um deles tem mudado o jogo... Clay precisará decidir se valerá a pena perder a única garota que sempre esteve lá por afim de manter os seus casos sexuais.
Struck From The Record é o 4º volume da série Off-Record da K.A. Linde. Na verdade, esse livro é um standalone. Como ele é centrado em um outro casal, não é necessário ler os outros volumes.

Resenha:

PS: Resenha contém spoilers dos livros Off The Record e On The Record.


Nesse volume a autora abordou a história do Clay Maxwell, o irmão mais novo do Brad. Quem leu os outros livros, viu que ele foi mencionado várias vezes no decorrer da série, e eu diria que é praticamente um consenso geral de que ninguém tenha gostado do personagem naquela época. Confesso que por isso, fiquei um tanto receosa. De qualquer forma, resolvi não descartar a ideia, porque estamos falando da K.A. Linde e essa autora é mestre em criar heróis babacas para depois redimi-los. E eu diria que foi exatamente isso o que aconteceu com o Clay.

Olha, ao contrário de algumas pessoas, não irei tão fundo ao dizer que eu tenha gostado mais desse romance do que o do Brad com a Liz, até porque aquilo foi uma montanha russa cheia de dramas e complicações e eu amei aqueles personagens. O romance do Clay é contado em um único livro, então é uma história mais concisa e embora tenha os seus dramas, não é nada tão complicado como os outros. Mas no geral, eu diria que é um bom livro. Gostei bastante dele, principalmente da primeira parte da história. Fiquei um pouco cética em relação a algumas coisas, mas foi um romance bem completo. Quem leu os outros livros também teve a oportunidade de conhecer a Andrea, namorada de longa data do Clay. Ela trabalha com arte e se eu não estou enganada, foi ela que ficou encantada com os trabalhos da amiga da Liz em uma exposição. Mas enfim, nessa época as coisas em relação a ela e o Clay não foram muito bem explicadas. Mas a questão é que os dois se conhecem desde os 14 anos e eles têm mantido um relacionamento aberto que tem dado certo por 10 anos. A Andrea tem problemas com abandono por causa da sua família, enquanto o Clay tem questões mal resolvidas com o pai e o irmão que o levaram a se sentir inferior. Logo, ele nunca quis se colocar em uma posição de vulnerabilidade e muito menos criar uma família, já que ele não teve uma boa referência. Dessa forma, os dois nunca tiveram vontade de se comprometer em um relacionamento. Queriam uma coisa fácil e sem complicações, então eles criaram esse esquema perfeito. Um relacionamento aberto. Quando os dois não estão juntos, não devem satisfações um ao outro, mas quando estão, são apenas os dois e mais ninguém. Para o Clay esse esquema é perfeito porque ele tem um relacionamento que não é monogâmico. É como se ele tivesse tudo o que desejasse: uma namorada linda da qual ele adora e mais todas as outras mulheres que ele eventualmente queira. Contudo, embora isso tenha funcionado por anos, as pessoas mudam, coisas acontecem e o que antes era satisfatório, de repente já não é mais. E essa é à frente da Andrea nessa história. Ela quer mudar o esquema, mas o Clay não e essa divergência leva a uma grande crise no relacionamento dos dois e faz o Clay se questionar se ele está disposto a perder a única coisa sólida da vida dele. A primeira vista, o Clay é o típico playboy. Lindo, cheio da grana e tem a mulher que quer aos seus pés. Ao mesmo tempo ele também é um cara batalhador. Tem objetivos profissionais traçados desde os seus 14 anos, quando o seu pai lhe disse que ele um dia se tornaria uma espécie de advogado geral da união, enquanto o irmão se tornaria o Presidente. Mas apesar do Clay ressentir o pai por fazê-lo se sentir inferior ao irmão, ele mesmo assim luta bravamente para conquistar tudo o que deseja, tanto por uma conquista pessoal quanto por uma tentativa de impressionar o pai.


A Andrea é uma ótima personagem, ela é do tipo durona, autoconfiante e não deixa o Clay passar por cima dela. Contudo, eu tive certa dificuldade de me conectar com essa personagem. A história além de ser contada em terceira pessoa, é também focada no ponto de vista do Clay, então o leitor fica um pouco distante do personagem dela e sem saber ao certo o que ela pensa e sente. Aliás, essa foi uma das duas únicas coisas que me fizeram ter dado uma nota quatro. Eu entendo que o foco seja o Clay, mas eu gostaria que a história tivesse tido pelo menos pontos de vista alternados. Assim, acredito que a história teria uma maior profundidade. De qualquer forma, achei que a autora trabalhou muito bem o ponto de vista masculino. Ademais, outro ponto que me impediu de mergulhar mais a fundo no romance, foi o fato de o Clay ter mudado muito rápido e sem um desenvolvimento mais trabalhado. Não vou entrar muito nesse ponto para não contar demais, mas tem um ponto crucial na história que eu acho que deveria ter sido mais bem desenvolvido. Eu queria ter visto determinados momentos que o levaram a sentir-se de tal forma ao invés de ele ter apenas nos contado por alto. Mas enfim, apesar disso, foi um ótimo livro. Isso tudo sem falar que tivemos a chance de rever a Liz e o Brad diversas vezes.

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