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Resenha: Drive da Kate Stewart


Nome Original: Drive

Duologia: The Bittersweet Symphony Duet

Volume: #1

Idioma: Português

Páginas: 426

Editora: AllBook

Gênero: Romance Contemporâneo, Drama e Adulto.

Lançamento: Maio de 2020.






Sinópse:

Música… a melhor biblioteca do coração.
Em média, as músicas têm três minutos e meio de duração; esses três minutos e meio poderiam levar a uma piscada lenta, a um vislumbre do passado ou levar a alma à nostalgia do coração se despedaçando. No ponto alto de minha carreira, eu tinha a vida que queria, a vida que sempre imaginara. Encontrara meu momento, meu ritmo. Então recebi um telefonema que me tirou o chão.
Sabe, minhas músicas preferidas tinham um jeito de tocar simultaneamente. Eu estava apaixonada pelas batidas de um homem e pelas letras de outro. Mas, quando se tratava da trilha sonora da vida, como alguém poderia escolher uma música preferida? Então, a fim de apagar qualquer dúvida, desisti da minha passagem de primeira classe e resolvi dirigir, concentrada no retrovisor.
Dois dias.
Uma playlist.
E o longo caminho para casa em direção ao homem que estava me esperando.

Tropes:

  • Triângulo Amoroso

  • Rock-Star

  • Celebridades

  • POV Feminino

Resenha:

Uma das coisas mais interessantes em qualquer história - seja ela real ou ficção - é a forma como ela pode ressoar pra você de formas diferentes ao longo da sua vida. O que lhe tocou de uma forma há 10 anos ou 1 ano atrás, hoje pode ou não te tocar de forma completamente diferente. Uma mesma história, porém diversas formas de senti-la. Drive foi lançado em 2017 de forma independente nos Estados Unidos e ele deu muito o que falar dentro da comunidade indie. Obviamente, ele atiçou o meu interesse. Tinha acabado de ler Room 212 da mesma autora e me apaixonado por aquela história. Tudo o que queria era a chance de vivenciar aquilo tudo novamente. Nós leitores estamos sempre em busca daqueles picos de adrenalina e envolvimento tão intenso que a gente entra na história e esquece da nossa própria existência. Naquele ponto, cinco anos atrás, Drive não havia sido esse livro para mim. Na verdade, eu não havia conseguido ler nem 1/3 do livro. A história simplesmente não havia me tocado.


Drive foi lançado no Brasil pela editora AllBook em 2020, mas ele só retornou ao meu radar recentemente com o lançamento 'Reverese', uma nova continuação da história. Os elogios sobre Drive sempre foram tão intrigantes e entusiasticos que eu pensei comigo mesma, porque não dar uma nova chance!? Vai que dessa vez ele me alcance de uma forma diferente e eu consiga sentir o que outras pessoas sentiram. E bom, fato que isso aconteceu. Drive saiu da minha lista de "livros não terminados" para "leituras inesquecíveis". Mais do que o romance em si, o livro te cativa pela música. É ela que governa e direciona a vida da protagonista e essa relação colocada de forma tão especial e brilhante pela autora, deu um tom diferente para o livro.


Drive me trouxe uma certa nostalgia. Daqueles indies maravilhosos de uns tempos atrás que me deixava completamente angustiada e com o coração na mão. Porque esse livro foi isso, exatamente isso. Pura angustia. Afinal, essa é a história de uma mulher passional, cheia de sonhos e planos que se apaixona por dois caras em pontos diferentes da vida. Cada um de uma forma diferente e nenhum mais ou menos importante do que o outro. No entanto, mais do que "com quem a Stella vai ficar" esse livro é uma jornada pessoal da personagem em busca de quem ela é e quem ela quer se tornar.


Reid e Nate são os dois personagens que se juntam a Stella nesse triãngulo amoroso que toma conta da vida desses três personagens por cerca de uns 10 anos e são dois relacionamentos completamente diferentes um do outro. Eu gostei muito de um dos pretendentes dela, do outro nem tanto, mas eu como leitora entendi o apelo que ele exercia sobre a personagem, apesar de não ter torcido por ele. A Stella foi uma personagem ok para mim. Eu não gostei tanto dela como pessoa, mas eu a senti em cada página do livro o que para mim já basta. Não preciso gostar ou amar a protagonista, mas é essencial que eu sinta as suas emoções. E a Kate sabe fazer isso com maestria. Não tem um livro que essa mulher escreva que não seja bom. Inclusive, já entrou para o meu top 5. Ótimo livro. Recomendadíssimo. Dê uma chance. Mesmo que você não curta triângulos amorosos, vale a pena.

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