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Resenha: Príncipe Partido (The Royals #2) - Erin Watt


Série:The Royals

Volume: #2

Editora: Essência

Páginas: 357 Gênero: Romance, Conteporâneo, Young Adult e New Adult.

Lançamento: julho 2017







Sinópse:

Reed tem tudo na vida: beleza, status e dinheiro. As garotas da sua escola matariam para sair com ele, os caras querem ser como ele, mas Reed nunca deu a mínima para nada disso. Nem para a família. Até que Ella Harper aparece na sua vida. Quando Ella chegou à mansão dos Royal o que ele mais queria era que a nova hóspede sumisse, mas, ela o conquistou e, agora, Reed ia fazer de tudo para mantê-la por perto. Ella lhe dava segurança, lhe transmitia paz, o aconchegava,
sensações que há muito tempo não sentia. Porém Reed comete um deslize e Ella se afasta por completo, trazendo caos à família Royal. Reed vê seu mundo desmoronar e toda a esperança de viver um romance com Ella desaparece. A garota dos sonhos de Reed não quer mais saber dele, porque sabe que se ficarem juntos isso vai destruí-los. Ella pode estar certa.

Resenha:

Essa é a sequência de 'Prinseca Papel' da trilogia The Royals das autoras Elle Kennedy e Jen Frederick, ambas escrevendo com o pseudônimo de Erin Watt. Esse não é um livro "standalone", então se você não tiver lido o livro anterior, não é aconselhável ler Príncipe Partido. Se quiser saber mais sobre o primeiro volume, aqui está a minha resenha de Paper Princess. Bom, o livro começa exatamente da onde o anterior terminou. Podemos dizer que o Reed conseguiu estragar tudo colossalmente e por isso a Ella fugiu da cidade e agora ele está arrasado com a partida dela e todos estão tentando reencontra-la. E as coisas na casa dos Royal's estão no minimo tensas. Todos culpam o Reed pela a fuga da Ella e o ressentem por isso, principalmente o Easton. De repente, o Reed se sente como se estivesse no fundo do poço e sem saber como sair. Aliás, essa fratura entre os Royals reflete até mesmo na escola o que acaba por deixar as coisas por lá meio complicadas também. O livro é contado tanto pelo ponto de vista da Ella quanto pelo do Reed e é bom que dessa forma as autoras meio que abriram o leque sobre tudo o que tem acontecido e está para acontecer na trama.

Em relação aos irmãos eu imaginei que nós teríamos um pouco mais de insight em relação aos segredos e até mesmo sobre a personalidade deles, mas na verdade, a Erin Watt só abriu o jogo em relação ao Gideon e mesmo assim ele pouco apareceu. Sobre os gêmeos a gente ainda continua no escuro. Na realidade, acho que não existe nada muito complexo sobre eles que precise ser revelado, mas como a Ella não tem um grande relacionamento com ambos, então eles acabam aparecendo muito pouco. Novamente, tirando o Reed, o Easton continua ganhando um maior destaque e ele é de fato, um personagem bem carismático e fascinante. No entanto, apesar de tudo, o foco desse livro está basicamente tanto na reconstrução do relacionamento da Ella com o Reed quanto no relacionamento de ambos com todos os outros Royals. Inevitavelmente, ficou tudo abalado, principalmente entre ela e o Reed. A Ella ficou extremamente machucada com a traição dele e a última coisa que ela quer nesse momento é vê-lo. Contudo, como foi apresentado o ponto de vista dele, nós tivemos a chance de conhecê-lo melhor e, posso dizer com absoluta certeza que se eu já gostava dele antes, depois desse livro, gosto ainda mais. O Reed não desiste dela em nenhum momento e faz o possível e o impossível para tê-la de volta e o empenho dele foi realmente bem fofo. Não vou contar muito porque é importante o leitor sentir o choque das revelações em primeira mão. Saibam apenas que são muitas revelações e coisas que eu confesso jamais ter previsto. Aliás, o livro já começa com uma bomba, então podem se preparar. Gostei muito desse livro e de poder acompanhar essa família novamente. Em Príncipe Partido a gente tem a oportunidade de entender melhor os Royals e os demônios que os perseguem. E apesar de todos os problemas, mágoas e ressentimentos, a gente também percebe que existe muito amor e força entre eles. Quanto a Ella, afirmo que ela se torna ainda mais admirável. A determinação e força dessa menina de dezessete anos que já viveu tão coisa ruim na vida é algo impressionante. Isso sem falar na capacidade que ela tem de dar a volta por cima, virar o jogo e não se deixar abater por nada. Como disse na minha resenha do livro anterior, a Ella é uma das personagens mais extraordinárias que eu tive a oportunidade de "conhecer". Não gostei desse livro tanto quanto de Princesa de Papel, não porque tenha tido algo de errado com ele, mas porque gostei mais do arco do primeiro. Lá a Ella estava descobrindo um mundo novo, se apaixonando e tendo que lidar com as adversidades dessa nova vida. Existia também aquele muro de resistência que ela teve que derrubar ao se tratar dos Royal's e isso foi para mim a melhor parte da história até agora.


Já nesse segundo volume, a trama naturalmente já segue para outros caminhos - que também foram bons - só não foram tão empolgantes quanto os do primeiro. Mas eu adorei o livro, e esse também entrou para a minha lista de melhores do ano e novamente me deixou angustiada com o final, porque ele também termina com um baita gancho para o próximo volume.

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