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Nome Original: The One
Série: A Seleção
Volume: #3
Editora: Seguinte
Páginas: 313
Gênero: Young Adult, Romance, Distópico.
Lançamento: maio 2014.
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Sinópse:
America era a candidata mais improvável da Seleção: se inscreveu por insistência da mãe e aceitou participar da competição só para se afastar de Aspen, um garoto que partira seu coração. Ao conhecer melhor o príncipe, porém, surgiu uma amizade que logo se transformou em algo mais... No entanto, toda vez que Maxon parecia estar certo de que escolheria America, algum obstáculo fazia os dois se afastarem. Um desses obstáculos era Aspen, que passou a ocupar o posto de guarda no palácio e estava decidido a reconquistar a namorada. Em encontros proibidos, ele a reconfortava em meio àquele mundo de luxos e rivalidades. Com essas idas e vindas, America perdeu um pouco de espaço no coração do príncipe, lugar que foi prontamente ocupado por outra concorrente. Para completar, o rei odiava America e a considerava a pior opção para o filho. Assim, tentava sabotar a relação dos dois, inventando mentiras e colocando a garota em prova a todo instante.
Agora, para conseguir o que deseja, America precisa cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illéa e conseguir novos aliados políticos. Mas tudo pode sair do controle quando ela começa a questionar o sistema de castas e a estratégia usada para lidar com os ataques rebeldes.
Resenha:
Bem, para um último livro - pelo menos ao que diz respeito a história da America, - achei que esse livro deixou um pouco a desejar. Eu gostei do livro obviamente, até porque o li madrugada adentro em apenas 8 horas. Mas eu esperava uma evolução mais expressiva dos personagens. Porque sim, a America nesse livro está infinitamente melhor do que no primeiro, não só em relação ao triângulo mas como também em relação a sua maturidade.
Ao meus olhos, acredito que agente basicamente acompanhou mais um jornada de auto conhecimento do que de amor em si. Porque a America só poderia escolher com quem ficar ou que futuro seguir se ela pudesse compreender quem ela realmente é de verdade. Embora, ainda tenha me incomodado um ou outro momento de imaturidade dos dois, sinto que eles conseguiram evoluir como pessoas, principalmente a América.
No fim do livro anterior a gente testemunhou a America tomar a sua decisão e lutar pelo o Maxon, já que ele também tinha as suas próprias dúvidas. Mas não será fácil para América, uma vez que o Rei a odeia, a quer eliminada e não poupa esforços para isso. Ainda por cima não tem o apoio popular e é a candidata menos querida. Mas ela está decidida a se comportar e a se esforçar para garantir a confiança tanto do Maxon quando do povo.
O relacionamento deles é meio complexo. Enquanto uma hora eles dão um passo para frente, no seguinte, eles dão dois para trás. A América fez a escolha dela, mas o Príncipe não, e ela não se sente confortável em se colocar tão vulnerável a ele. Quanto o Maxon, ele só precisa ter certeza do que ela sente por ele e pelo futuro deles juntos na realeza.
Esse livro também tem um pouco mais de ação envolvendo os rebeldes e finalmente entendemos o que eles querem. E com essas revelações, America e Maxon começam a se questionar de que lado estão. Os dois acabam se envolvendo mais nessa questão ea America o ajuda com tudo isso.
O Aspen finalmente recua e dá o espaço para a América. Aliás, eu gostei do final dele. Achei digno.
O que me deixou um pouco chocada foram as 5 mortes que ocorreram. Uma delas eu já imaginava desde o 2º livro. Agora, as outras duas que ocorreram eu realmente não previ e me vi chocada com elas, aliás tem uma que é de partir o coração.
Enfim, a gente vê desfechos em relação a amizade das meninas, ao triângulo, a revolução, aos segredos e principalmente, a escolhida. Agora, foi o final que realmente deu uma matada no livro e na série. Foi tudo muito apressado, mal desenvolvido e pouco detalhado. Entendo que a autora tenha que trabalhar com limites de palavras, mas tem coisas que não dão pra serem poupadas. Achei o epílogo pobre. E a única razão de eu não ter ficado mais decepcionada é porque vamos ter a continuação da história em a 'A Herdeira' mesmo que seja 20 anos depois e pelo ponto de vista da filha deles, porque mesmo assim, dá pra se ter uma noção de como as coisas se desenvolveram ao longo do tempo.
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