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Review: The Best Thing da Mariana Zapata


Idioma: Inglês

Páginas: 492

Editora: Independente

Gênero: Romance, Contemporâneo, Drama e Adulto.

Lançamento: Agosto de 2019






Sinópse:

Algumas coisas são facilmente perdoadas... outras nem tanto. Lenny DeMaio se fez uma promessa: Ela havia parado.
Parado de pensar nele.
Parado de se preocupar com ele
Parado de tentar entrar em contato com um cara que claramente não queria ser achado.
Pena que Jonah Collins não havia sido notificado sobre nada disso.

Resenha

The Best Thing foi um livro surpreendente para mim. Infelizmente, digo isso no sentido um tanto negativo. Por essa razão, eu sinceramente nem sei como escrever essa resenha. Mariana Zapata é a minha autora favorita de todos os tempos. Li todos os seus livros e de formas diferentes, me apaixonei por cada uma de suas histórias. Eu não sei o que a Mariana faz, mas eu me envolvo completamente nas suas histórias. Para mim ela é uma daquelas autoras garantidas, sabe?! Dito isso, eu genuinamente nunca imaginei que eu veria o dia em que daria uma nota baixa para um livro dela, quem dirá nota 2.


Sendo honesta, a verdade é que esse livro não funcionou para mim. E claro, isso é algo bem pessoal, vi resenhas em diversos lugares de pessoas que amaram o livro, então por favor, deem uma chance ao livro, porque ele pode te surpreender positivamente e espero de coração, que esse seja o caso.


No meu caso, eu achei que faltou enredo. Não havia ao meu ver nada a ser realmente desenvolvido nesse livro. A história meio que se resolveu já logo na primeira metade do livro. Durante todo o tempo eu esperei que a história fosse dar um giro ou que algum drama fosse surgir, mas nada aconteceu. Claro, não gosto de drama desnecessário, mas para sustentar um livro de quase 500 páginas você precisa de material. Para quem conhece as obras da Mariana, sabe que ela tem uma narrativa bem devagar. Ela constrói e deselvolve as suas histórias bem progressivamente, e eu pessoalmente acho muito gostoso de acompanhar. No entanto, como nesse livro nada realmente acontecia, a coisa toda foi ficando muito arrastada. Ou seja, é um livro grande demais para pouca história. Foi uma luta para eu termina-lo, coisa que nunca havia acontecido antes..


Os protagonistas também não me conquistaram tanto. Se você já tiver lido Luna and The Lie, você provavelmente irá se lembrar da Lenny. A melhor amiga da Luna. Esse livro é focado nela e nas suas relações familiares. Inclusive, a Luna aparece algumas poucas vezes. Eu gostei da Lenny e me indentifiquei com ela em algumas coisas. Ela é uma heroína admirável e a sua maturidade para lidar com determinadas situações foi surpreendente. Ela não é do tipo de personagem que te faz passar raiva, sabe!? Pelo contrário, ela é tão comprensível que chega a ser chocante. O Jonah é daqueles heróis perfeitos que chega a ser sem graça. Muito fofinho e sem qualquer apelo. E isso na verdade nem seria o maior problema, se os protagonistas tivessem alguma química juntos. Eu realmente não senti nenhuma conexção entre eles. E eu também não consegui me conectar com os personagens. Claro, o casal teve alguns momentos fofos. Nem tudo no romance foi ruim. Só não foi suficiente.

When you love someone, you threw them up into the sky to fly, Dimples. You don’t just open your hand to let them go. Because you know who they are, and they know who you are, and that’s all that matters. You don’t hold back someone you love.

Felizmente, nem tudo no livro foi negativo. O relacionamento da Lenny com o avô provavelmente foi o ponto alto de The Best Thing. Acho que esse foi o único relacionamento do livro que me despertou emoção. Foi um relacionamento de avô/neta bem emocionante, bonito e admirável de acompanhar. Esse personagem secundário meio que roubou os holofotes do livro para mim, tanto que o epílogo é certamente a melhor parte do livro.

I was not going to waste my life being pissed off at someone. I had better shit to do. People didn’t give enough credit to what not giving a fuck could do for you. It was freedom.

O ponto central da história e que desenvolve todo o livro, é o fato do Jonah ter desaparecido e ter deixado a Lenny depois de ele ter sofrido uma lesão grave em um dos seus jogos de rugby enquanto ambos estavam morando na França. Por dezessete meses, e já de volta aos Estados Unidos, a Lenny sem sucesso tentou contato com ele infinitas vezes. Durante esse tempo em que o Jonah ignorou os seus e-mails, ligações e menssagens, ela descobriu que estava grávida dele. Ainda assim, ela tentou contato por várias vezes para avisar da gravidez. Entretanto, depois que a bebê nasceu, ela finalmente desestiu e seguiu a vida. Óbviamentente, depois de tudo o que eles viveram, ela ficou com raiva e ressentida de ele sem qualquer explicação ter passado a ignora-la. Até o dia que ele reaparece em sua academia. Essa é a premissa do livro e ele se desenvolve a partir daí.


Porém, como disse anteriormente, a história não tem muito enredo, e consequentemente, fica bem arrastada. Fazia tempo que eu não dava nota 2 para um livro e sinceramente, dá essa nota logo para um livro da Mariana Zapata foi meio decepcionante.

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