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Review: Captive In The Dark (The Dark Duet #1) da C.J. Roberts


Duologia: The Dark

Volume: #1

Idioma: Inglês (não há publicação brasileira)

Páginas: 224

Editora: Independente.

Gênero: Dark, Adulto, Contemporâneo.

Lançamento: Agosto de 2011.






Sinópse:

Caleb é um homem com um único interesse: vingança. Sequestrado quando menino e vendido como escravo por um mafioso faminto por poder, ele não tem pensado em nada além de vingança. Por doze anos ele mergulhou no mundo de escravos do prazer em busca do homem que ele considera o responsável por tudo. Finalmente, a pessoa que deu cara ao seu sofrimento emergiu com uma nova identidade, mas não uma nova natureza. Se Caleb quiser chegar perto o suficiente para atacar, ele precisará se tornar aquilo que abomina e sequestrar uma linda garota com o fim de treiná-la para ser tudo o que ele um dia foi.

Com 18 anos de idade, Olivia Ruiz acaba de acordar em um lugar estranho. Com os olhos vendados e amarrada, há apenas uma calma voz masculina para recebê-la. Seu nome é Caleb, embora ele exija ser chamado de Mestre. Olivia é jovem, bonita, ingênua e obstinada ao extremo. Ela tem uma sensualidade sombria que não consegue ser escondida ou negada, ainda que ela tente realizar as duas coisas. Embora ela esteja assustada com o homem forte, sádico e arrogante que a retém prisioneira, o que mantém Olivia acordada no escuro é a sua atração indesejada por ele.

AVISO: Este livro contém situações muito perturbadoras, consentimento duvidoso, linguagem forte e violência gráfica.


Resenha:

Esse livro aqui é complexo, não tem outra forma melhor de descrevê-lo. Eu já conhecia essa história, mesmo porque esse dueto já foi lançado há mais de dez anos, e por isso, nunca tinha tido vontade de ler. rsrs Porém, sentindo vontade de ler algo desafiante, resolvi dar uma chance a Captive in The Dark. Sabendo do meu limite para o aceitável dentro de um romance, eu já sabia que as chances de curtir essa "história de amor", seriam pequenas, mas a minha curiosidade não estava no romance em si, mas sim na complexidade dos personagens, tanto DELE quanto DELA.

Isto não é um romance. Você não é uma donzela em perigo e eu não sou o belo príncipe que veio para salvá-la.

Antes de me aprofundar na história, acho importante ressaltar que esse livro aborda assuntos extremamente delicados, contém os mais diversos tipos de gatilhos que você possa imaginar. A autora não se privou de muita coisa. É um livro pesado em todos os aspectos, então se for se aventurar, esteja preparado.

Eu queria chorar por querer chorar.
Hoje a dor era emocional, o pior tipo de dor.

Livvie é uma jovem de 18 anos que em um determinado dia é sequestrada e levada para uma casa isolada. Inicialmente ela não sabe, mas Caleb é o mesmo cara atraente e misterioso que dias antes a abordou na rua em buscas de informações. Conforme os dias vão passando, ele vai pouco a pouco aniquilando a sua resistência e lhe roubando a inocência. Livvie se vê em um pesadelo em que ela é humilhada, agredida e abusada todos os dias, e isso ainda sem saber que em breve será usada como um peão ou melhor dizendo, como sacrifício em uma teia de vingança meticulosamente planejada por seu sequestrador.

A cada dia eu estava mais vulnerável do que no anterior. A cada dia, ele tirava mais um pedaço do meu senso de identidade. E agora ele tinha levado o que restava, o que restava de mim. E no que eu isso me transformava? Uma extensão dele? Alguém novo? Eu não sabia. Não queria saber.

Li esse livro como eu leio um thriller porque a história é tão angustiante que eu sentia como se precisasse me desconectar emocionalmente. Inclusive, a autora faz com a gente aquele jogo do "nem todo mundo é cem porcento bom ou mal" justamente para nos confundir emocionalmente. Confesso que em algum nível ela conseguiu fazer isso comigo. Ainda assim, o romance como eu já previa, não me envolveu, mas os personagens e a história sim. Aliás, questionada sobre romantizar esse tipo de situação, a autora enfatizou que a intenção era justamente de não passar para o leitor uma realidade suave sobre o que é o tráfico humano e a escravidão sexual. Que ela nos apresentou personagens e o que os seus leitores eventualmente vierem a sentir por eles, será algo pessoal de cada um.

Se eu sobreviver a isso, não poderei mais voltar a minha vida de antes. Terei que seguir em frente e não sei o que isso significa.

Bom, eu gostei do livro, mas ressalto que ele é bem difícil de ler. Muitas das cenas são bem angustiantes, repulsivas e doloridas. Ele é um conflito de emoções e talvez, por um lado, tenha sido mais fácil pra mim pelo fato de não ter expectativas quanto ao "romance", pois já sabia que não torceria pelo casal, mas fiquei presa aos fatos e me vi envolvida na história, embora ela seja realmente bem bizarra.


O livro vai sendo narrado de uma forma que você fica louca pra saber o que acontecerá e meio que antecipando os eventos e, de repente, percebe que estava completamente errada. Ele é praticamente uma tragédia anunciada, então você vai ficando nervosa porque sabe que uma hora a bomba vai explodir. Detalhe: ele não tem final. Captive in The Dark acaba em um cliffhanger, o final da história só vem no segundo livro e eu não tenho idéia do que vai aconter. Haja coração!


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