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Resenha: Pôr do sol no Central Park (Para Nova York, Com Amor #2) da Sarah Morgan


Série: Para Nova York, Com Amor

Volume: #2

Idioma: Português

Páginas: 363

Editora: Harlequin Books

Gênero: Romance Contemporâneo, Comédia Romântica e Adulto.

Lançamento: Outubro de 2018






Sinópse:

Após o grande sucesso do livro Amor em Manhattan, Sarah Morgan retorna às livrarias brasileiras com este novo romance da série "Para Nova York, com amor", que vai aquecer seu coração.
Frankie Cole e suas duas melhores amigas inauguraram um novo negócio em Manhattan que está sendo um sucesso. Frankie é designer e ama trabalhar com paisagismo de jardins suspensos nos telhados dos arranha-céus da cidade. Entre amizades verdadeiras e um trabalho gratificante, ela tem tudo para ser feliz. Frankie nunca deu muita atenção às relações românticas, sempre preferindo focar em si e no trabalho. Ela e Matt, irmão de sua melhor amiga, se conhecem há anos, mas nunca tiveram nada além de amizade. Até que ele descobre novas coisas sobre a mulher que pensou conhecer tão bem, e decide que não quer passar mais nenhum dia longe dela. Matt sabe que Frankie se mantém segura por trás de sua barreira emocional, mas será fará de tudo para superar os bloqueios conquistá-la.    

Resenha:

Qualquer livro dessa série pode ser lido como standalone, mas eu sugiro fortemente que seja você leia todos eles. Especialmente os três primeiros por estarem fortemente ligados entre si. Cada um deles é focado em um casal diferente, mas esses livros são mais do que um romance, ele é também é sobre amizade. E essa amizade é refletida em toda a série. E eu diria que esse ponto é tão bom quanto o romance em si. Mesmo que você não os leia na ordem, indico ler os três.


Dito isso, vamos para a história desse livro. No primeiro volume 'Amor em Manhattan' conhecemos os personagens principais dessas histórias e embora ele tenha sido focado na Paige e no Jake, também pudemos ver bastante da Frankie, Eva e Matt. Em Pôr do Sol em Manhattan, acompanhamos a história da Frankie e do Matt. Os dois tem basicamente uma história de amigos de infância à amantes. Os dois são apaixonados um pelo outro há anos, mas ambos reprimiram esse sentimento. A Frankie porque é cínica e não acredita no amor. Ela viu o casamento dos pais ruir e a mãe ficar em depressão e, por isso, ela decidiu que não se submeteria a esse tipo de tortura. Ela não acredita que precise de outra pessoa para ser feliz. As suas amigas e os seus livros de terror são tudo o que ela precisa. O Matt sabendo como é a Frankie ficou esperando por vários anos para que ela o enxergasse e percebesse que eles poderiam ser mais do que amigos. Só que ele desiste de esperar e resolve investir pesado e a convida para trabalhar com ele em um de seus projetos de jardinagem para ficarem ainda mais perto.


Frankie acredita que nenhum homem presta, salvo o Matt. Ela o conhece há anos e sabe que ele é uma das raras exceções. Quando ele começa sutilmente a flertar com ela, Frankie fica nervosa e sem saber o que fazer com a situação. Como ela se fechou e não se deu muitas oportunidades no campo dos relacionamentos, ela é insegura e não sabe lidar com nada disso, nem mesmo como flertar com outra pessoa. Devido a essa insegurança ela se resguarda e acaba mantendo alguns segredos sobre si.


É muito legal ver a Frankie saindo da sua zona de conforto e se abrir a novas experiências. Confesso que não era muito fã do Matt no livro passado, pois tinha sobre ele basicamente a visão de um irmão protetor demais, ao nível de parecer sufocante tê-lo por perto. Mas nesse livro conhecemos um outro lado dele. O Matt irmão é bem diferente do Matt namorado e desse lado eu gostei bastante. Amei a forma cuidadosa que ele lidava com a Frankie. Desafiando, mas ao mesmo tempo tendo paciência com as suas inseguranças, reservas e traumas.


O interessante desse romance é que ele não é apenas sobre um casal que começa a desenvolver uma amizade e inevitavelmente acabam se apaixonando. O Matt conhece a Frankie desde que ela tem 4 anos de idade, tirando alguns poucos segredos que a Frankie esconde, eles sabem tudo o que há para saber um no outro. Então, não há aquela coisa de joguinhos ou um tentar impressionar o outro.


Essa história é tão boa quanto Amor em Manhattan. A autora mantém a mesma mágica do livro anterior e novamente transforma Nova York em um dos personagens principais da história. Também é previsível e tem clichês como todo rom-com, a diferença é que quando bem feito, isso deixa de ter tanta importância. Indico e inclusive, já estou lendo o próximo livro porque é impressionante como essas histórias conseguiram me prender. Tenho ido até altas horas da noite lendo esses livros.

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