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Resenha: A Seleção - Kiera Cass


Nome Original: The Selection

Série: A Seleção

Volume: #1

Editora: Seguinte

Páginas: 307

Gênero: Young Adult, Romance, Distópico.

Lançamento: setembro 2012.






Sinópse:

Muitas garotas sonham em ser princesas, mas este não é o caso de America Singer. Ela topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas é claro que depois disso sua vida nunca mais será a mesma...
Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.

Resenha:

Confesso que embora sempre tenha achado as capas dessa série lindas, nunca tive a intenção de lê-la. Tinha a impressão de que ele fazia um estilo meio conto de fadas e isso nunca me atraiu muito. Mas esses dias eu atipicamente tive vontade de ler um livro desse estilo. Fiz uma pesquisa e esse me chamou a atenção e resolvi dar uma chance.


No fim das contas, eu percebi que ele realmente é meio que um conto de fadas misturado com a série de TV "The Bachellor", mas surpreendentemente é melhor do que eu imaginava. Na verdade, estou sendo até bem injusta aqui, porque ele não é só melhor do que eu imaginava, o livro é realmente bem legal e super envolvente ao ponto de você adiar tudo o que tem pra fazer, afim de continuar lendo até acabar.


Também tinha uma outra razão para eu querer evitar essa série, e é por causa do triângulo amoroso que faz parte da história. E não é um triângulo leve ou bobo. Pelo o contrário, é daqueles que deixa a heroína completamente divida sem saber o que escolher. E o que faz a coisa ser pior, é que as opções dela são tão boas, que realmente faz a coisa ser mais complicada do que deveria ser. De um lado nós temos um Príncipe encantador, que se importa com todos os tipos de pessoas e que fica completamente maravilhado pela a heroína. Do outro lado, nós temos um jovem igualmente encantador, fofo, altruísta e que ama a garota como se não houvesse amanhã. O problema é que ele é pobre e não vê como ela poderia ser feliz com ele, e apesar de se amarem e já namorarem por dois anos em segredo, ele resolve persuadi-la a participar da Seleção para ter a chance de melhorar de vida. E assim ela faz...


Esse é um mundo futurista... Já acontecerem 4 guerras mundiais e hoje apesar da tecnologia presente, parece que estamos vivendo o século 19 com todas essa coisa de províncias, realeza, súditos, castas...

America é uma jovem que pertence a casta 5, portanto é considerada pobre, dessa forma sua mãe vê nela a única saída para melhorar de vida, e essa chance consiste em se inscrever para participar da Seleção no qual dentre 35 garotas, o príncipe escolherá uma para se casar. América a principio é inflexível em participar, afinal de contas ela ama Aspen e sonha em um dia poder se casar com ele. Mas quando ele pede para que ela participe, ela acaba cedendo, afinal não acredita que será escolhida. Porém, para a sua surpresa, dentre todas as meninas do País (ou algo do tipo) ela acaba ficando entre as 35 e terá de se mudar para o castelo para para participar da Seleção e claro, conhecer o Príncipe.


A princípio ela tem uma imagem bem clara sobre a personalidade do Príncipe, só que quando ela o conhece, ela percebe que estava bem errada e ai, começa um turbilhão de emoções dentro ela. América é do tipo que tem a personalidade forte e bons princípios. É genuinamente boa e não finge ser quem não é, afim de agradar os outros. Não há nada para não se gostar na América, com certeza todos os leitores acabam se afeiçoando a ela, apesar de ela estar em um conflito amoroso.


Bom, eu confesso que torço pelo Príncipe Maxon. Não por ele ser Príncipe e ter essa coisa de conto de fadas envolvendo a relação dele com a América, mas porque eu de fato vi a relação deles surgir e se desenvolver no decorrer do livro, o que não aconteceu com o Aspen. O livro já começa com eles tendo 2 anos de namoro nas costas, o que me impediu de criar uma conexão com esse relacionamento. Apesar, de ter achado ele um fofo, não senti qualquer empolgação com eles dois.


Enfim, o livro é ótimo e isso que eu contei acima é obviamente só a premissa. Muita coisa vai acontecendo no decorrer da história. Vemos também a relação da América com as outra 34 garotas e a forma como elas lidam com o fato de estarem competindo umas com as outras, seja pelo o Príncipe ou seja pela a Coroa.


O livro é realmente muito fofo. Inclusive, se assim como eu você também não é muito chegada a esse tipo de história, não o desconsidere completamente, porque quando a história é bem escrita e apresenta um bom desenvolvimento ela acaba surpreendendo. E definitivamente é o que acontece com esse livro. Com certeza eu recomendo.

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