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Review: Fighting Absolution da Kate McCarthy


Idioma: Inglês

Páginas: 480

Editora: Independente.

Gênero: Romance Contemporâneo, Adulto.

Lançamento: Setembro de 2019.






Sinópse:

Aos quinze anos, Jamie Murphy se vê destruída e sozinha, convencida de que não precisa de ninguém. Até o dia que isso muda.
Bear é o garoto por trás da cerca, a pessoa que estava lá para ela quando ninguém mais estaveve. Isto é, até o dia que ele não estava mais.
Sem nada, Jamie se junta ao exército esperando que isso consiga lhe dar um propósito. A última coisa que ela esperava é que o seu melhor amigo do passado reaparecesse nas planícies empoeiradas de um país devastado pela guerra. Não mais o garoto que um dia ela conheceu, Bear agora é um homem: grande, barbudo e um SAS - soldado da elite do exército.
Logo, Jamie se vê não apenas lutando contra inimigos, mas também contra os seus sentimentos por um homem que a deixou para trás. Poderia arriscar perdê-lo novamente?

Resenha:

Gostei muito desse livro. Eu já tinha lido o primeiro volume - Fighting Redemption em 2014 e já não lembrava mais nada da história. Felizmente, Fighting Absolution é independente do outro livro, ou seja, tendo lido ele ou não a gente consegue acompanhar a história perfeitamente. A única diferença é que o casal protagonista de Fighting Redemption faz parte dessa história e os dois romances meio que acontecem simultâneamente, então se você já tiver lido o primeiro, provavelmente irá ficar mais envolvida nesse também. O Ryan e o Bear pertencem ao mesmo grupo, então a gente acaba vendo bastante o Ryan.


Eu amei Fighting Redemption, mas confesso que gostei ainda mais desse livro, não só pelo romance, mas também porque ele realmente se desenvolve em meio a guerra. Tanto o Bear quanto a Jamie são do exército australiano. Pessoalmente, gostei disso por duas razões: Primeiro porque curto muito histórias de guerra, forças especiais e etc... Segundo porque a protagonista também é uma militar que serve em combate - ela se especializa em enfermagem/medicina para prestar primeiros socorros quando o grupo estiver em missão. Pessoalmente, acho legal ver mulheres em situações que geralmente são dominadas por homens, especialmente uma como essa. Vê-los em posição de igualdade é bem legal. Logo, essa questão toda me envolveu um pouco mais na história. A única diferença é que ele é do SAS, um grupo de combate de elite - tipo os SEAL's americanos da marinha - poque além de ser mais velho, ele também já tenha mais tempo de carreira do que a Jamie.


Enfim, esse casal se conhece enquanto eles ainda são adolescentes e através de lados opostos de uma cerca. Jamie acaba de se mudar para uma nova casa após perder o pai e ela está completamente perdida e amargurada. Em um dia qualquer, Bear aparece do outro lado da cerca e, embora ela se mostra reluntante em se abrir para qualquer pessoa, eventuamente, ela o faz e eles se tornam amigos. E embora eles nunca tenham se visto pessoalmente, ele se torna uma presença constante e essencial na vida dela por meses, até o dia que o Bear desaparece para se alistar no exército, deixando-a ainda mais arrasada.


Jamie nunca conseguiu superar a perda do pai e nem a de Bear. Logo, sem saber o que fazer de sua vida, ela procura desesperadamente por um lugar em que consiga pertencer e um propósito de vida e acha que pode encontrar isso no exército. Quando atinge a maioridade, ela se alista e segue para o treinamento. Anos se passam, Jamie se torna combatente, faz novas amizades e um dia, coincidentemente, ela reencontra no Afeganistão não só o Bear como uma antiga paquera que também foi bem especial em sua vida. Mas não se preocupe, esse livro não chega a ter um triângulo amoroso não.


Não é só o romance que é bem emocionante, o livro como um todo é assim. Ele é dual pov, então a gente tem acesso a todos os relacionamentos e eles são bem especiais. Eu esperava por isso, porque o primeiro também foi assim, mas não imaginava que fosse ser tanto. Tiveram duas partes que me deixaram com o coração bem apertado, especialmente uma no meio do livro e a forma e autora a descreveu foi ainda mais tocante. Aliás, ela é tão boa em suas descrições que por várias vezes eu me imaginei nos cenários criados por ela e fazendo parte da vida daquelas pessoas e quando o livro chegou ao fim, fiquei com aquele gostinho de quero mais. Pena que acredito que não terá, mas adoraria. Enfim, excelente livro. Recomendadíssimo! Especialmente se você também for do tipo que curti romance de guerra.

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