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Resenha: Beijo de Sangue (Legado da Irmandade da Adaga Negra #1) - J.R. Ward


Nome Original: Blood Kiss

Série: Black Dagger Legacy (Spin-off de Irmandade da Adaga Negra) Volume: #1 Editora: Universo dos Livros

Páginas: 411

Gênero: Adulto, Romance, Supernatural.

Lançamento: 2015.







Sinópse:

Todo mundo quer ser eu.Talvez seja o balanço dos meus quadris ou a maneira que jogo o meu cabelo, mas eu não me importo. Mesmo que a atenção dessas pessoas seja a última coisa que eu desejo, eu não consigo parar. Eu domino a pista, a velocidade chacoalha os meus ossos, e o vento e a multidão gritam meu nome. Eu sou ela. A corredora mulher. A rainha da corrida. E eu estou sobrevivendo - algo que ele pensou que eu jamais faria.Todos eles falam sobre ele. Você viu o Jared Trent na T V? O que você achou da sua última corrida, Tate? Quando ele voltará para a cidade, Tate? Mas eu me recuso a me importar muito. Porque o dia que o Jared voltar para casa, eu não estarei mais aqui. Tatum Brandt se foi. Eu sou uma nova pessoa.

Resenha:

Quando eu escutei pela a primeira vez sobre esse spin off da série Irmandade da Adaga Negra (IAN), eu fiquei louca de felicidade. IAN é ainda uma daquelas poucas séries que mesmo sendo enorme e sem um fim a vista, eu não consigo desapegar. Confesso que parei de ler no 12º volume, encerrando ali a trajetória de cada irmão original. A minha meta sempre foi terminar de ler sobre todos eles. Afinal de contas, a gente acabou se apegando aos irmãos desde o primeiro livro e esperando a vez de cada um chegar. A partir dali, a série foi seguindo outros caminhos e o meu interesse não permaneceu mais o mesmo.


Mas a proposta da autora para Black Dagger Legacy é trazer o foco para os irmãos originais - Wraith, Rhage, Butch, Zsadist, Vishous, Phury e Thor - novamente de uma forma mais intensa e sem desviar o foco do que anda acontecendo atualmente na IAN. O que é ótimo, porque dessa vez, ela realmente mantém o foco neles, pois em cada livro, a autora contará como está a vida de um determinado irmão com a sua shellan juntamente com um casal novo. Isso, porque, os irmãos resolveram reabrir o centro de treinamento com novos recrutas, e é daí que surge o novo casal. No caso, dessa vez, o irmão escolhido foi o Butch com a Marissa e os recrutas foram o Craeg e a Paradise. E sim, o livro fica basicamente no ponto de vista desses quatro e quase que na mesma proporção. Gostei bastante dessa dinâmica porque ela ficou bem equilibrada. Temos a expectativa de conhecer um novo casal e o seu desenvolvimento, bem como a ansiedade de reaver antigos personagens queridos.

Em Blood Kiss, o Butch e a Marissa apesar de estarem casados e felizes, enfrentam alguns problemas como em qualquer outro casamento. Honestamente, não achei que as questões que ambos tiveram tenham sido coisas realmente relevantes ou que tenha afetado o relacionamento deles em grande escala. Pelo menos, não tão complicado como vimos anteriormente com o Wraith e a Beth em O Rei ou até mesmo entre o V e a Jane em Amante Revelado. Mas foi sólido o suficiente para sustentar uma história para ambos. Particularmente, o Butch não é um dos meus irmãos favoritos, acho ele meio sem gracinha perto de alguns outros que eu adoro, mas ainda assim foi bem legal rever ele e a Marissa.

Sem falar que a gente também tem a oportunidade de rever outros vários irmãos à medida que o Butch vai interagindo com eles. Felizmente, de todos os sete o que mais apareceu foi o Vishous devido à proximidade dele com o Butch e também porque ele está acompanhando bem de perto o treinamento dos recrutas. Aliás, nesse quesito o que eu achei estranho é que no treinamento basicamente só apareceu o Butch, Vishous, Thor e bem eventualmente o Rhage. O resto não apareceu. Na verdade, tem uma cena do cinema das meninas que nela aparecem todos eles (tantos os irmãos quanto à shellans) e a cena foi extremamente engraçada. Inclusive, acho que foi a melhor cena do livro todo. Imaginem aquele bando de macho alfa se matando de ciúmes enquanto as suas mulheres assistiam Magic Mike sozinhas!? Hilário! Aliás, têm vários outros momentos engraçados e o Lassiter garante vários deles.

Quanto a Paradise, eu não cheguei a conhecê-la anteriormente, mas ela já foi apresentada nos últimos livros de IAN, e como filha de um aristocrata e uma vida já delineada a sua frente, ela quer tentar se livrar das expectativas que uma mulher na sua posição é obrigada a ter, assim ela convence o seu pai a deixa-la participar do treinamento de recrutas e lá ela conhece o Craeg, um cara bem determinado a atingir os seus objetivos e sem espaço para distrações em seu caminho, incluindo qualquer mulher. Existe uma forte atração entre eles, mas a medida que o Craeg tenta rejeita-la, a Paradise está disposta a conquistá-lo.

Eu gostei do romance deles, mas em comparação a alguns outros que já vimos em IAN, ele deixou bem a desejar. Senti que a ligação deles era mais física do que emocional. Nesse sentido, a história ficou pouco desenvolvida. Eles tinham potencial para chegar mais alto. Mas quem sabe a história deles não continue no próximo?!


Bom livro e revi vários personagens queridos e só de não ter tido pov de outros personagens que honestamente não me interessam muito, já valeu a pena. Outra diferença em relação aos livros da IAN é o tamanho. Esse foi bem menor, só um pouco mais da metade dos outros, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do livro.

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